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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

1 trilhão de reais e a indústria nacional jogados na lama com a entrega do pré sal!


Somada à criação dos BRICS e da UNASUL, a existência de mais de 200 bilhões de barris de petróleo nas jazidas do pré sal, descobertas em 2007/2008, certamente compõe a parte geopolítica mais aguda que levou ao golpe de 2016 contra o mandato de Dilma e contra a própria democracia.


Isso porque entre 2009 e 2011, nos governos de Lula e Dilma, foi feito o processo de mudança no marco regulatório do petróleo permitindo a existência do regime de partilha, com a Petrobrás detendo um papel preponderante no processo, e da política de conteúdo nacional na cadeia produtiva.

O assunto é tão sensível e ameaçador aos interesses das multinacionais do setor que em 2010 o então candidato a Presidente José Serra já declarava para as multis que abriria o pre sal a elas caso vencesse a eleição.

O objetivo só foi completado em 2016 através de um golpe, já que pelo voto não foi possível.

Hoje o PSDB, através de Pedro Parente, conduz o processo de entrega dos campos do pré sal e com a aniquilação do regime de partilha e da política de conteúdo nacional. Sem um debate público, sem a legitimidade do voto, um governo faz com que o Brasil abra mão de 1 trilhão de reais só em tributos e da oportunidade de fortalecer a indústria e o setor de ciência e tecnologia brasileiros com a construção de uma completa cadeia produtiva no setor de energia e química fina.

A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e todos aqueles que lutam contra os retrocessos provocados pelo golpe de 2016 denunciam esse verdadeiro crime de lesa pátria que está sendo cometido.

A luta em defesa do pré sal é a luta em defesa do Brasil.

Blog O Calçadão

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