O dia 28 nem bem havia amanhecido e os trabalhadores do campo já iniciavam o dia de greve geral com um trancaço da rodovia Alexandre Balbo, em frente da ocupação da antiga usina Galo Bravo, uma propriedade devedora do governo Federal e que o MST pleiteia como área de reforma agrária.
Logo depois, às nove da manhã, 5 mil trabalhadores concentravam-se na Esplanada do Theatro Pedro II e, às 10h, saíram em marcha pelas ruas do centro, em uma das maiores manifestações de trabalhadores lutando por direitos dos últimos tempos na cidade.
Às 17h foi a vez do fechamento do dia de greve em um ato em frente à rodoviária central, conversando com os trabalhadores e trabalhadoras que por ali passaram.
Foram muito mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras que pararam em Ribeirão Preto no dia de ontem. A paralisação dos trabalhadores do transporte público fez a diferença e o clima de greve geral, que estava crescendo nos últimos dias, bombou na cidade, assim como em todo o país, conscientizando a população da importância em lutar contra as reformas previdenciária e trabalhista do ilegítimo governo Temer.
Nota: A FNL (Frente Nacional de Lutas), a Central Sindical CSP-CONLUTAS, MAIS, MES, JUNTOS e NOS (Nova Organização Socialista) pararam a Rodovia Anhaguera, logo pela manhã. Aproximadamente 100 pessoas participaram do ato. A PM chegou a dar voz de prisão para um integrante do movimento, ação esta que não se concretizou graças a resistência do grupo.
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| Foto: Caio Cristiano |
Fotos Filipe Peres e reportagem Blog O Calçadão
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Um comentário:
Parabéns ao Calçadão pela cobertura - momento histórico.
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