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sexta-feira, 17 de março de 2017

Apesar da direção do Sindicato Municipal dos Servidores adotar cautela, servidores municipais já têm certeza da Greve Geral!


Fotos: Filipe Peres


O mês de março é o mês da data base.

Após o sindicato ter protocolado a pauta de reivindicação no último dia 2 de março e ter participado de uma rodada de negociação totalmente infrutífera com a prefeitura, em que, inclusive, o governo Nogueira desconhecia a sua pauta - “O governo sinalizava, inclusive, com desconhecimento àquilo que foi apresentado em relação a reivindicação dos trabalhadores”, afirmou o Presidente do Sindicato Laerte Carlos Augusto -, não tendo mais como dialogar com o governo tucano, a direção decidiu realizar a Assembleia dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto e Guatapará. E com esse contexto, o clima durante toda a reunião foi de tensão.

Antes da assembleia, na parte da manhã, houve uma reunião na Secretaria da Administração entre representantes do governo e a comissão do sindicato formada para discutir a pauta de reivindicações. Nenhuma proposta foi apresentada por parte do governo em relação a reajustar o salário do funcionalismo público. 

A ideia do governo é apresentar algo a ser discutido, apenas, no dia 24. Uma clara manobra para ganhar tempo. Manobra rapidamente rejeitada pelo sindicato: “Dia 24 não serve. Ele tem que mandar uma outra data”, afirmou Laerte em assembleia.

Aprovado por uma margem pequena e mais uma vez polêmica, o sindicato decidiu iniciar as paralizações setoriais e decretar o estado de greve. Para o servidor municipal Caio Cristiano, o sindicato perdeu a oportunidade de decretar a greve geral: “A vanguarda da classe queria que se encaminhasse pela greve e por mobilizações unificadas mas, infelizmente, a diretoria do sindicato encaminhou mobilizações setoriais e, apenas, Estado de Greve”.

Apesar da discordância, todos os indícios caminham em direção a uma greve geral.




Reportagem Blog O Calçadão

Mais fotos da assembleia:





Servidores rejeitam proposta de esperar até o dia 24.


Caio Cristiano



Laerte Carlos Augusto, Presidente do Sindicato Municipal.

A decisão gerou polêmica.

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