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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Sem trégua para o vice usurpador e os golpistas corruptos!


O projeto era vencer a eleição de 2014. Tudo já estava ali armado: a Lava Jato detonado os petistas, a mídia gritando aos quatros ventos que "Dilma e Lula sabiam", a tentativa de se criar uma narrativa de crise, de 'falência' do Estado e de enorme preconceito e violência contra aqueles beneficiados por programas sociais do governo, principalmente as cotas e o bolsa família.

Mas Dilma venceu, levada por Lula, nos braços de 54 milhões de votos e com o discurso da continuidade de uma política de inclusão social, geração de empregos e proteção da economia contra os ventos neoliberais de olho nos 200 milhões de barris do pré-sal.

A frustração da direita foi enorme. Dilma reeleita e Lula vivo e em campanha para 2018. Era preciso um golpe, já!

A Lava Jato intensifica a seletividade anti-petista, a mídia faz parceria com o Judiciário, a FIESP financia movimentos de rua, o PSDB pede recontagem de votos e encomenda a dois de seus filiados um parecer pedindo um processo de impeachment pagos com 45 mil reais.

Eduardo Cunha, com mais de 100 milhões em propina, 20 contas no exterior e 'dono' de mais de 100 deputados, assume a Presidência da Câmara e inicia as pautas-bomba contra o governo.

Dilma, e Joaquim Levy, tentam dialogar com a direita, aplicam o neoliberalismo. Dilma perde sua base social que a elegeu e Cunha inicia o processo de esfacelamento da base de apoio do governo.

Michel Temer assume seu papel no golpe. O usurpador rompe com Dilma, com uma cartinha, e começa a montar o 'seu ministério', distribuindo cargos entre os mesmos partidos corruptos e fisiológicos que formaram a base do governo desde FHC, passando por Lula.

O STF se omite e Cunha lidera da cadeira da Presidência da Câmara o golpe na democracia, rasgando 54 milhões de votos. Ao não ter a garantia do governo de que se salvaria no Conselho de Ética, Cunha aceita o parecer dos filiados do PSDB e inicia o impeachment sem provas contra Dilma.

Em um domingo tenebroso, com transmissão ao vivo da emissora golpista e com direito a mudança no horário do futebol, o Brasil assistiu estarrecido a um espetáculo dantesco por parte dos deputados. Espetáculo continuado no Senado por Senadores que, quando governadores, praticaram mais pedaladas que Dilma.

O golpe é uma reacomodação política da direita, com a liderança dos caciques do PMDB e o apoio da mídia e seus tentáculos no Judiciário, MP e PF.

A motivação, 'pedaladas fiscais', é apenas um detalhe no enorme Oceano de ilegalidades de um golpe.

São os caciques do 'Centrão', dos partidos fisiológicos, deslocando o PT do governo e recolocando o PSDB, trazendo junto o neoliberalismo dos anos 90. Os alvos: CLT, programas sociais, as principais estatais e o pré-sal. Isso tudo sem a legitimidade do voto!

70% de todos os políticos envolvidos nessa trama nefasta contra a democracia são corruptos contumazes, com fichas corridas longas.

Um governo ilegítimo se ergue sobre os escombros da democracia e sobre a queda de uma Presidente que não cometeu nenhum crime.

É preciso não dar trégua para este governo fake, golpista. Michel Temer tem que ser levado a renunciar e devolver ao povo o poder de reconstruir a legalidade democrática através do voto.

Esse golpe precisa ser vencido e os golpistas devem ser reduzidos ao que são: párias da história.

O povo brasileiro rejeitou por quatro vezes seguidas a agenda neoliberal preparada por Temer e sua turma e saberá se levantar contra isso.

Nestes 180 dias, caminharemos com Dilma, denunciando o golpe e debatendo com o povo.

Sem trégua. Em frente!

Ricardo Jimenez

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