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segunda-feira, 4 de abril de 2016

O golpismo de Marina Silva é o mais vergonhoso. Oportunista!


Outro dia um desses movimentos proto-fascistas que saem às ruas com camisa da CBF resolveu dar um puxão de orelha em seus seguidores. Postou na internet um meme com os seguintes dizeres: "A gente faz tudo isso pra você ir e votar na Marina?".

Esse desespero dos proto-fascistas faz todo o sentido, pois grande parte dos eleitores da Marina geralmente se enquadram dentro do espectro coxinha, e a outra parte, tal qual Marina, são eleitores um tanto envergonhados em assumirem posição, são sensíveis ao discurso moralista rasteiro e ambos estão prontos para adotarem um comportamento oportunista, e Marina se esforça para se enquadrar nisto.

Diz a Bíblia que o quente e o frio são toleráveis, mas o morno é repugnante. Marina é aquele tipo de político que quer ganhar no erro dos outros, que fica fora da disputa para no final se aproveitar do cansaço dos competidores para vencer sem fazer esforço. Aponta o dedo para os adversários, se colocando como puritana e esconde seus podres, como o avião sem dono que matou Eduardo Campos.

Foi exatamente essa posição oportunista que a fez perder a eleição passada e fará ela perder as outras, pois uma vez confrontada com a realidade, a máscara cai. Na eleição, Marina foi confrontada com seu programa de governo, neoliberal, financista, em nada diferente do programa de Aécio ou do ajuste fiscal de Levy/Dilma. Na tentativa de se diferenciar pela 'honestidade', seu comportamento soa falso, enjoativo.

E eis que agora mais uma vez ressurge Marina, golpista, propondo 'novas eleições'. Que vergonha. Não se sabe se sua proposta de 'novas eleições' inclui o Congresso, os Estados ou só a eleição presidencial, na qual ela, Marina, lidera as 'pesquisas'.

Sua Rede tem atraído exatamente os quadros políticos que desejam fugir da disputa atual, se refugiando num espaço 'neutro'. Para lá estão indo alguns ex-petistas, ex-psolistas e uns tantos outros direitistas. Todos protegidos na 'neutralidade' marinística.

Beleza, mas não deixam de ser golpistas!

Na atual circunstância, companheiros, só existe duas posições: ou se é golpista ou se é legalista. Não há outra saída.

Os democratas compreendem que Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade e, portanto, o impeachment é um golpe, um golpe que se encaixa no projeto impetrado pelo conluio PSDB-Temer-Cunha-Globo-Lava Jato que querem chegar ao poder à revelia do voto para fazer o que sempre fizeram: dividir as riquezas do país entre eles.

Mas ainda há no bojo do movimento golpista acima o debate constitucional em torno do impeachment, se as ditas 'pedaladas fiscais' configuram ou não crime de responsabilidade. Apesar da total ilegitimidade de se tocar um processo tendo Eduardo Cunha a frente, essa parte do golpismo ainda se agarra à Constituição.

Marina e sua Rede, não! O que Marina quer é ainda mais grave. Marina debocha da democracia, debocha da política e chama o Brasil de um país menor, incapaz de resolver seus problemas dentro da sua Constituição. É o pior dos golpismos!

Marina se destaca com essa posição como o segundo pior personagem do golpe, só sendo suplantada por Temer, o vice conspirador.

Essa crise será superada, dentro da legalidade. O governo vai conseguir vencer o impeachment com os mecanismos constitucionais e o Brasil vai caminhar para um novo debate eleitoral apenas em 2018.

54 milhões de votos serão respeitados e não vai ter golpe!

Cale-se, Marina, toma vergonha!

Ricardo Jimenez





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